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Em Janeiro de 2002 estava eu a tirar o curso de treinador de Futsal quando alguém da FPF nos disse que a modalidade estava a crescer cada vez mais e que já era a segunda mais praticada do País.

Até aqui não tinha dito nada que eu já não sabia e mais, podia ter dito que Portugal é dos Países que mais aposta na formação.

Continuou e informou-nos de uma situação muito importante que já não era necessário mais o seu crescimento mas sim melhorar quem a ensinava.

Muito bem estava eu presente perante alguém que estava interessado no presente e no futuro dos caminhos desta modalidade.

Concordo com ideia pois a meu ver existem muitas colectividades que não têm alguém formado a ajudar os seus atletas e principalmente alguém formado que indique o caminho que a sua colectividade deve optar para bem do clube e principalmente para bem do atleta.

Na minha opinião penso que só existem dois caminhos para os clubes trabalharem.

Sabemos que cada vez mais existem dificuldades para manterem os seus escalões nas provas oficiais, pois o País em que vivemos dá-nos provas disso e sempre que inicia uma nova época, corremos atrás de patrocínios e de apoios que nos dão garantias para não faltar nada que estava planeado para essa mesma época.

O caminho certo para Clubes que apostam numa equipa sénior:

Finalmente a FPF impôs uma regra em que os clubes só poderão participar em provas oficias se inscreverem cinco atletas formados no mesmo clube.

Falta saber se essa regra favorece o atleta formado ou simplesmente vais ser inscrito porque assim a FPF obriga e não irá ter oportunidades de ajudar a equipa e nem sequer poderá ser emprestado a outro clube para rodar e continuar a sua margem de progressão.

Sendo assim os clubes vão continuar a apostar em jogadores estrangeiros ou jogadores já formados de outros clubes pois são estes é que dão garantias aos treinadores.

Acho que para quem tem a equipa sénior, deve também apostar em ter juvenis e juniores para no futuro ser mais fácil de obter as mesmas garantias.

Estas garantias serão mais baratas e quem sabe no futuro ser uma mais valia em termos monetários.

O caminho certo para os Clubes que só apostam na formação:

Na minha opinião esses clubes só deverão ter até quatro escalões ou seja escolas, infantis, iniciados e juvenis.

Nunca devem optar por terem juniores pois não faz sentido porque não têm uma equipa seniores para os atletas terem ambições de poderem entrarem no futuro.

Mesmo se os clubes optarem por terem uma equipa juniores terão que ter muitas atenções para poderem dar mais ajudas ao atletas.

Terão que criar protocolos com outros clubes para poderem aceitarem atletas do seu clube, dialogar com treinadores de equipas seniores para irem ver jogos e treinos desses atletas e só isso já é uma grande ajuda.

A meu ver nunca devem criar juniores, mas sim só até juvenis e ai coloca-los em equipas que têm juniores e seniores, para poderem ter mais hipóteses de entrarem nos seniores pois são dois anos que os atletas irão ter que dar o máximo para convencer o treinador que de certeza irá observa-los com mais frequência.

Pedro Costa
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Todo o staff exterior á equipa técnica e plantel, funciona como suporte fundamental para a estabilidade de uma equipa.

Desde o angariar dos apoios financeiros, á gestão dos recursos, á estratégia de formação, á forma de marketing, tudo serve como forma de dinamizar e potencializar toda uma equipa.

A organização pensada como um processo de simplificação, de ambição e rigor, é a forma mais rápida de atingir resultados, mas mais do que isso, manter a saúde financeira de um clube o mais estável possível para que a sua continuidade e vitalidade esteja garantida a médio\longo prazo.

O controle de todos os gastos, de todos os ganhos (curto\ médio ou longo prazo), é uma das regras de ouro para a sobrevivência e possível bem-estar financeiro, bem-estar este que influencia inúmeras vertentes de todo o treino.

A aposta continua na quantidade e qualidade de materiais de treino é outro factor importante para a evolução, para que estejam asseguradas as condições ideais de trabalho.

A boa gestão e constante apoio vindo do topo da hierarquia é um tranquilizante fundamental para atingir os objectivos de forma segura.

João Lino
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Com o crescimento acelerado dos grandes centros, ocorreu um grande problema na nossa sociedade, acabou-se com as áreas de lazer, onde em cada esquina, em cada rua, ou bairro, existia uma equipa de futebol, onde as crianças desenvolviam as suas habilidades, técnica, capacidades físicas, mental e social.
Com a extinção destes locais, surge um novo conceito para a ocupação espaço perdido por jovens e crianças. Nascem assim as Escolinhas de Futsal, locais destinados a crianças e jovens, com o intuito de preencher, de uma maneira educativa e recreativa, o vazio que ficou no processo educacional.
Essas Escolas de Futsal podem ter as mais diversas finalidades: podem ser Formativas, ou seja, visando a formação dos atletas, podem ser Comerciais, visando o lucro através do desporto, ou Sociais, que tem como objectivo a integração e actuam sem fins lucrativos. Independentemente dos fins dessas Escolas, o que importa é que as crianças tenham oportunidade de se socializarem através do desporto, estarão a descobrir o seu próprio corpo, descobrirão o prazer do jogo, brincadeiras, conhecerão os seus direitos e deveres, estarão saindo das ruas e sendo educadas através do Futsal.
E mesmo que um dia não cheguem a ser profissionais de Futsal, conhecerão o seu papel na sociedade, de homens responsáveis, que saberão cumprir as suas obrigações graças á Escolas de Futsal.
Por isso pais, mães ou responsáveis, agora que já conhecem a importância de uma Escolinha de Futsal na vida dos seus filhos, espero que este artigo os leve a pensar!!!
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EQUIPA TÉCNICA:


• A equipa técnica, é o conjunto de elementos que possuem a capacidade para melhorar o desempenho técnico e táctico, individual e colectivo dos atletas.


• O rendimento de uma equipa técnica, seja no campo técnico individual, táctico individual ou táctico colectivo, poderá atingir nos treinos aproximadamente 30%, ficando a cargo dos atletas os restantes 70%. Basta, que para isso, os atletas se disponham a submeter-se aos exercícios com uma grande dose de ambição, entusiasmo, paciência, disciplina e inteligência.


• A preocupação da equipa técnica, é sem dúvida, formar uma equipa. Mas, se não houver, por parte dos jogadores, esforço, dedicação, solidariedade e interesse em alcançar um nível técnico individual mais elevado, assim como um maior entrosamento colectivo, a equipa técnica não terá outra alternativa, senão a de se conformar, com uma equipa medíocre e com reduzidas possibilidades de êxito.


• É obrigação da equipa técnica:


- Ser justa nos seus actos;

- Proporcionar aos atletas os meios adequados à prática do futsal, dentro das possibilidades do clube;

- Tornar atraente o sistema de treinos;

- Habituar os atletas a executar correctamente os gestos técnicos;

- Instruir o atleta para que ele tenha a exacta noção do seu justo valor;

- Estar sempre atento, a fim de perceber tudo o que se passa entre os atletas dentro e fora do campo;

- Valer-se de todos os recursos para manter os atletas unidos;

- Dependendo de certas circunstâncias – fazer-se de cego, surdo e mudo…
- Não levar em consideração a ingratidão de atletas;
- Dispensar tratamento igual a todos os atletas;


EQUIPA:


• A grandeza de uma equipa depende, única e exclusivamente, da intensidade dos treinos físicos, técnicos e tácticos dos seus jogadores.

• Após o atleta ser escolhido para integrar a equipa perde o direito de fazer o que bem entende durante o treino, ou jogo.


• De nada vale uma boa qualidade técnica, se estiver divorciada da preparação física e vice-versa.


• O cansaço é o maior inimigo físico e psicológico do atleta. O cansaço em demasia exerce influência na diminuição do raciocínio.


• Um atleta terá de conseguir integrar a equipa ‘convocada’ sempre por mérito próprio e nunca pelo fracasso dos seus colegas.


• A partir do momento em que um atleta é integrado numa equipa, está a assumir um compromisso de honra para actuar em perfeita sintonia, absoluta solidariedade e com o mais profundo respeito aos outros companheiros, perdendo por conseguinte o direito de tomar iniciativas pessoais que possam ser prejudiciais à equipa.


• Nos desportos colectivos o atleta não é totalmente livre. O seu comportamento é subordinado, não só aos companheiros, como, principalmente, aos interesses da equipa. Não pode, portanto, fazer o que bem entende, porque ele não é a equipa. É apenas uma parte dela.


• O atleta, por melhor que seja, individualmente, mas desgarrado do espírito e dos objectivos dos outros companheiros, torna-se um elemento inútil e prejudicial à equipa.


• Uma equipa composta de jogadores “cobardes”, “afinadores”, irresponsáveis, indisciplinados e indiferentes à vitória ou à derrota, dificilmente conseguirá obter nas competições, resultados positivos que sejam dignos de louvores.
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Será que é o treinador que se deve adaptar á personalidade de cada jogador? Será os jogadores que têm que se adaptar ao treinador? Será mútuo? Ou será que mesmo mutuo deve tender para algum dos lados?

A adaptação\conhecimento do treinador de cada jogador é muito importante, percebe-se qual a melhor forma de o motivar, de relacionar, de dizer algo e não baixar a moral desse mesmo jogador, mas acho que não se deve actuar disciplinarmente de forma diferente consoante a personalidade ou variar o método de treino, porque essa habituação pode ao jogador criar uma acomodação futura, que com outros treinadores pode não ser possível.
Por outro lado acho super importante os jogadores se adaptarem á personalidade do treinador, aos seus métodos, á sua exigência, á sua dinâmica. Essa adaptação por um grupo leva a uma mais rápida aprendizagem, a uma maior organização e atitude de equipa.Para o bom funcionamento do grupo deve haver uma adaptação mutua das personalidades, mas não em todas as situações, principalmente a nível disciplinar, as medidas têm que ser iguais para todos, porque uma variação de medidas consoante cada atleta levará sempre a pensamentos de injustiça, de abuso de confiança e de falta de respeito.
Fundamental também é a adaptação pessoal entre os atletas, cada um saber o que pode ou não dizer, pensar antes de dizer algo se vai ou não criar conflito as suas palavras, ter uma atitude “profissional” (Podemos não ganhar como profissionais, mas podemos ter a sua atitude).
Qualquer jogador pode ser muito bom de pés, mas se não tiver atitude de jogador, será complicado impor-se. Essa atitude vê-se em variadas coisas, desde chegar a horas aos treinos, respeitar as decisões do treinador, colocar o colectivo á frente do individual, trabalhar forte nos treinos, dormir as horas certas antes dos jogos, não beber álcool na véspera dos jogos, respeitar os colegas, entre outras coisas.
O bom relacionamento dentro de um grupo e a percepção de cada um de até onde pode ir com cada pessoa, é meio caminho andado para o sucesso colectivo.
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Podemos ver que em virtude das nossas características fisiológicas, o nosso organismo não se encontra preparado para a realização de esforços intensos.

A verdade é que a mobilização articular é importante e evita realmente algumas lesões do aparelho locomotor que podem durar semanas ou mesmo meses. Por outro lado uma boa mobilização articular evita uma sensação de fadiga precoce nos primeiros minutos de esforço que pode prejudicar o rendimento do atleta no decorrer do treino.

Muitas vezes alguns treinadores efectuam na parte inicial exercícios com bola ( no qual eu concordo), mas se não fizermos uma boa mobilização articular, os resultados podem ser desastrosos.

Na imagem que aparece em cima pode ver alguns exemplos de mobilização articular para que o seu atleta se sinta em pleno para realizar o treino.

Descrição das imagens:

1. Flexão do Tronco à frente.
2. Hiper-extensão do Tronco.
3. Elevação do joelho ao peito, fixando-o com os braços.
4. Flexão da perna atrás.
5. Flexão lateral do tronco.
6. Rotação do tronco, mantendo a posição em cada extremo.
7. Flexão dorsal do pé, estirando os gémeos.
8. Flexão do tronco à frente, a cada perna.
9. Extensão dos flexores e extensores das coxas.
10. Hiper-extensão dos ombros (e bicípedes).
11. Extensão dos tricípedes (e não só...).
12. Rotação dos ombros.
13. Extensão da musculatura dos antebraços.
14. Cinco a 10' de corrida lenta.

Em todos os exercícios a posição deve ser mantida sem insistências. Não forçar até ter dor, o objectivo não é esse. Tentar manter a posição durante 30´´. Fazer sempre os exercícios a uma velocidade reduzida.

João Moreira
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    Sobre "O Meu Futsal":

    Esta página destina-se a todos os adeptos e simpatizantes pela modalidade de futsal, no qual se pretende explicar algumas modalidades e dar opiniões, sugestões e críticas de modo a melhorar a modalidade na região e no país.

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